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quarta-feira, 27 de abril de 2011

#PrecoJusto

Galera, o Felipe Neto (já postei um video dele aqui) começou um movimento na internet! É o #PrecoJusto. Assistam o vídeo, por favor, pois ele explica tudo direitinho.



Queria parabenizar o Felipe Neto, pois mostrou que realmente ainda há alguns jovens com consciencia politica, e queria pedir que todos colaboracem nessa campanha.

Pra participar, entrem nesse link e cadastrem seu nome, CPF e e-mail. Por favor, não usem geradores de CPF online, pois isso tira a veracidade de nosso protesto. Eu já fiz minha parte, e você?

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Ribeirão Preto e a Stock Car


Há alguns dias houve, aqui em Ribeirão Preto, o maior evento automobilístico do interior paulista: A corrida da Stock Car.
Esse evento gera muitas polemicas por aqui, pois apesar de todos os empregos e renda gerados, ele acaba por demonstrar claramente um defeito muito claro: a desorganização de uma cidade considerada a “Califórnia brasileira”.
Costumo dizer que Ribeirão Preto cresceu sem preparação, pois apesar de ter uma das maiores frotas do estado, tem ruas e rodovias extremamente estreitas, causando assim engarrafamentos “intermináveis”. Devido à corrida da Stock Car, locais foram praticamente interditados, para poder fechar e posicionar o circuito. O transito - que já é caótico normalmente - se transformou num inferno principalmente durante os últimos três dias antes da corrida. A classe hoteleira praticamente não suportou tanta demanda. A cidade se tornou insuportavelmente lotada.
Tudo bem que, junto com a Stock Car, veio o Carnabeirão, o nosso “carnaval fora de época”, porém a cidade não tem estrutura para tanta demanda, tanta gente chegando num lugar que já é lotado por sua própria população não pode dar certo.
Mas nem de todo ruim foi esses dois eventos. Segundo a prefeita Darcy Vera, em entrevista ao globoesporte.com, foram gerados 3300 empregos. “Com a Stock e o Carnabeirão, em uma semana, conseguimos criar mais de 3.300 empregos. A nossa classe hoteleira está lotada.”.
Sra. Darcy Vera, nossa cidade NÃO TEM ESTRUTURA PARA RECEBER EVENTOS A NIVEL NACIONAL. Ou melhoramos a cidade, ou paramos de dar soco em ponta de faca e mostrar pro Brasil todo que não temos estrutura digna de uma cidade conhecida como “Califórnia brasileira”.
Não estou dizendo que é ruim trazer algo do nível da Stock para o interior. Alias, até acho muito interessante. Apenas digo que é vergonhoso não ter como suportar esse evento e depois dizer que está orgulhoso de ter conseguido trazer o automobilismo para o interior.

sábado, 16 de abril de 2011

Impostos

Chegou a meu conhecimento um texto muito interessante sobre os impostos. O autor se mostrou extremamente bem informado, porém não assinou seu texto. Contudo, segue abaixo o texto sobre nossas taxas tributarias.

"Durante o século 18, o Brasil Colônia pagava um alto tributo para seu colonizador, Portugal. Esse tributo incidia sobre tudo o que fosse produzido em nosso país e correspondia a 20% (ou seja, 1/5) da produção. Essa taxação altíssima e absurda era chamada de 'O Quinto'.  
Esse imposto recaía principalmente sobre a nossa produção de ouro.
O 'Quinto' era tão odiado pelos brasileiros, que, quando se referiam a ele, diziam: 'O Quinto dos Infernos'. E isso virou sinônimo de tudo que é ruim.
A Coroa Portuguesa quis, em determinado momento, cobrar os 'quintos atrasados' de uma única vez, no episódio conhecido como 'Derrama'.
Isso revoltou a população, gerando o incidente chamado de 'Inconfidência Mineira', que teve seu ponto culminante na prisão e julgamento de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), a carga tributária brasileira alcançou, ao final do ano de 2010, 38% ou praticamente 2/5 (dois quintos) de nossa produção.
Ou seja, a carga tributária que nos aflige é praticamente o dobro daquela exigida por Portugal à época da Inconfidência Mineira, o que  significa que pagamos hoje literalmente ‘dois quintos dos infernos’ de impostos.

Para que? 

Para sustentar a corrupção? Os mensaleiros? O Senado com  sua legião de ‘diretores’, a festa das passagens, o bacanal  (literalmente) com o dinheiro público, as comissões e jetons, a farra  familiar nos 3 poderes (executivo, legislativo e judiciário).
Nosso dinheiro é confiscado no dobro do valor do 'quinto dos infernos'  para sustentar essa corja, que nos custa (já feitas as atualizações) o  dobro do que custava toda a Corte Portuguesa.

E pensar que Tiradentes foi enforcado porque se insurgiu contra a  metade dos impostos que pagamos atualmente!"


Anos atrás, metade do que pagamos hoje resultou em uma revolução. Hoje, está tudo ótimo na opinião da maioria da população. NÃO É PORQUE MELHOROU QUE ESTÁ BOM. Enquanto o brasileiro não perceber que o país não está ótimo, e continuar achando que só porque foi pior um dia quer dizer que está bom agora, o Brasil não vai pra frente. Sem mais, bom final de semana.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Propaganda gratuita ou troca de favores?


Chegou até mim, no dia 24 de Fevereiro de 2011, a “Lista de materiais para uso coletivo nas aulas de arte e eventos da E.E. Professora Cordélia Ribeiro Ragozo”, entregue aos alunos do 1º ano.
Porém, uma coisa me chamou muito a atenção nesse simples papel: Uma propaganda para uma papelaria local.
Abaixo da lista de materiais necessários estava escrito os seguintes dizeres: “Carlito’s Papelaria, preços e condições especiais para você!”, seguido pelo endereço e telefone dessa papelaria.
Segue abaixo as imagens da lista de materiais:
Folha completa
Zoom no nome da escola

Zoom na propaganda
































































Vendo isso, fiquei pensando qual seria a motivação que a escola teria para por o nome dessa empresa em sua lista de materiais.
Cheguei a uma conclusão, que quero deixar bem claro aqui que NÃO é fundada em nenhuma prova concreta, que aponte isso ou aquilo, é apenas um pensamento que tive que poderia explicar isso, assim como qualquer um pode ter uma opinião totalmente diferente.
Até onde eu sei, o governo envia a todas as escolas estaduais verbas para diversos itens. Entre eles, provavelmente, está a folha sulfite.
Agora, considerando que a escola não gaste com a folha sulfite, o que acontece com esse dinheiro? Vai para os cofres da escola, ou até mesmo para os bolsos de alguém da escola.
Seguindo essa linha de pensamento, imaginei que a escola poderia fazer um acordo com a papelaria em questão. A papelaria poderia imprimir essa lista, com a condição de que fosse adicionada uma propaganda de seu estabelecimento.

Será que isso é loucura minha? Será que minha linha de pensamento é errada? Ou será que os responsáveis pela escola estão executando uma troca de favores em benefício próprio, ganhando dinheiro em troca disso?

Pensem nisso.

PS: Devido a minha falta de tempo, não pude postar antes esse post, que estava pronto desde a metade de fevereiro. Se tudo der certo, em breve tenho mais um post, dessa vez sobre a Stock Car aqui em minha cidade.